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MANIFESTO UNIKORN

DA CRIATIVIDADE HUMANA

Se você está vivo, você está criando.

Quanto a isso, não há escolha.

Então, segura essa.

Você está destinado a ser criativo.

E se você está morto, arrisco dizer: 

Alguma parte sua ainda continua criando.

Porque a criatividade é a ordem natural da vida.

Eu sou uma criação.

Você é uma criação.

E nós?

Nós somos a pura energia criativa.

Que faz de si mesma o meio

E o caminho de autoexperimentação.

Viver é continuar esse processo criativo.

Em uma dança que nunca tem fim.

Entre intenção e entrega.

Poder e vulnerabilidade.

Entenda que criar é sua única responsabilidade.

Intransferível e irrecusável.

Mas não pense muito nisso.

Acontece o tempo todo.

Quer você queira, quer não.

E, sim, eu sei. 

Durante muito tempo, te ensinaram a ser só razão.

Que bom, foi assim que chegamos até aqui.

Mas não existe racionalidade

Que dê conta de mover

As emoções da humanidade.

E se tem uma coisa que te faz mais humano

E, por consequência, mais criativo

Essa coisa é sua emoção.

Sua energia criativa em movimento.

É o que você sente primeiro.

E só depois transforma em pensamento.

Estamos saindo da era da informação

E entrando na era da intuição.

E te garanto que criar não começa com c.

Criar começa com i, de intuição.

Se alimenta com e, de emoção.

E termina com r, de razão.

Pois é.

Ensinaram pra gente, tudo de trás pra frente.

Mas não tem problema.

A criatividade é amiga do caos.

Não é lógica nem linear.

E seu cérebro também não é só um lugar.

Definido no tempo e no espaço.

Ele é parte de um processo.

Um processo de criação de realidade.

Que começa na fonte da sua própria experiência.

Na fonte da sua incontrolável e respeitável imaginação.

Na fonte da matéria-prima de quem você é.

Seu inconsciente.

Por isso, criar é estar à disposição de si mesmo.

E, até agora, você fazia isso sem se dar conta.

Só que fica melhor ainda, fazer querendo.

Te desafio a criar com consciência.

A encontrar seu centro de autoridade dentro de você.

Formar a maior quantidade possível de personalidade.

E fazer da sua identidade, sua razão de ser.

O que você vai virar?

O que é.

Sempre foi.

E sempre pode ser.

Mas não sabe, não quer.

Ou tem medo e não mostra. 

O que você vai criar?

Alguma coisa.

Provavelmente, muitas coisas.

Coisas que nunca virão de ninguém

Se não vierem de você.

Coisas que eu e o mundo deixaremos de ver

Se você deixar de fazer.

Coisas que vão deixar de existir 

Se você deixar de ser você.

Onde isso vai dar?

Também arrisco dizer que é onde a gente sempre quis chegar.

Na ideia de felicidade.

Nada é capaz de produzir tanta beleza e alegria

Quanto o processo de viver a sua própria criação.

É vitalidade infinita, livre e autêntica.

É um descompromisso muito bem compromissado.

Em expressar o melhor que você pode ser.

E fazer da vida.

Essa é sua única responsabilidade.

Esse é o seu verdadeiro trabalho.

Colocar-se à disposição de si mesmo.

Para se ouvir e criar com consciência.

A partir de tudo o que você

E só você

É.

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